quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Ver: Gran Torino


Normalmente os filmes realizados por Clint Eastwood são excelentes filmes, com personagens fortes e grandes lições de vida (não de moral, mas sim de vida).
Eu só soube depois de ver o filme que este seria o último em que Eastwood apareceria como actor, mas não fiquei surpreendido, pois do inicio ao fim notamos uma despedida e um saudosismo (saudavel) ao longo da história.
A personagem de Eastwood, Walter Kowalski é praticamente, com as devidas proporções, uma colagem do proprio actor com um pouco de Dirty Harry.
A história centra-se na recente viuvez de Kowalski, que é uma pessoa amarga, xenófoba e ultra-conservadora. Habita num bairro minado por gangs e ocupado sobretudo por pessoas da etnia Hmong (originários do Laos, Cambodja, etc). Depois de uma série de eventos torna-se próximo de uma familia Hmong que vive ameaçada por um gang (composto igualmente por Hmongs).
Kowalski um veterano da guerra da Coreia vive atormentado pelas atrocidades cometidas no conflito e procura a expiação através do combate a este gang.
Nunca em todos os posts que tenho colocado neste blogue tive tanta vontade de introduzir um spoiler pois ajudava-me a explicar porque digo que é um filme biográfico, digamos apenas que Eastwood aparentemente faz a sua expiação de personagens violentas de outros filmes anteriores.

1 comentário:

Bela disse...

Este filme é mesmo muito porreiro, com uma história simples mas completamente dominada pela grande interpretação do protagonista! Clint Eastwood really rocks!!!